A leitura de uma matéria de microbiologia na revista National Geographic há alguns meses atrás me trouxe à mente diversas questões pertinentes à prática do Dharma. Veja o que diz:
"(...) A maior parte de nossa células nem sequer é humana. Entre todas as células de nosso corpo, a imensa maioria é constituída de micróbios. (...) Tais organismos não-humanos são especialmente abundante em nossas víceras. Encontram-se até uma centena de trilhões de microorganismos no intestino humano. 'Possuímos células humanas, mas há DEZ VEZES MAIS células de micróbios', diz Jeffrey Gordon, da Universidade de Washington em St. Louis. (...) As moléculas de água em nosso organismo não são, por si só, humanas (a água representa 70% da constituição de nosso corpo). (...) Mais estranho ainda é não conhecermos a identidade da maioria desses micróbios. Os cientistas concluíram que cada um de nós abriga de 500 a mil espécies de micróbios, as quais ainda se subdividem em cerca de 8 mil subespécies. (...) O que se sabe é que os micróbios não são um bando de invasores. Na verdade, nós e eles evoluímos juntos. Um corpo humano é similar a um complexo ecossistema - quase uma biosfera. (...) Os micróbios em nossas entranhas cumprem algumas funções indispensáveis: nos ajudam a digerir os alimentos, produzem vitaminas e previnem doenças."
O que resta de nós, de nossa identidade? Lembro das palavras de Saikawa Roshi, falando que "não há fronteiras, não há separação." Vivemos então neste fluxo, simplesmente...
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