quinta-feira, setembro 25, 2008

SENTENCIADO À MORTE

Antes de ser um monge, Zhijue era um oficial do governo, justo é sábio.Uma vez servindo o imperador como administrador provincial, sem falar nada a ninguém, usou
dinheiro publico para ajudar os pobres.Outros oficiais descobriram isto e contaram ao
imperador, que ficou muito surpreso.Ele e outros oficiais da corte ponderaram porque Zhijue havia feito tal coisa. Ainda assim era um crime grave e foi sentenciado à morte.
Na condenação, no entanto, o imperador disse aos seus ministro,Ele é um academico e sábio. Talvez tenha profundas razões para ter cometido tal crime. Se ele se lamentar e vacilar quando for decapitado, vá em frente e o mate. No entanto, se não, deve ter razões para isto e não deve ser executado.
o dia da execução chegou. Os oficiais iam decapitar Zhijue. Mas não parecia se lamentar. Ao contrário,parecia feliz e disse, "Dou minha vida terrena para todos os seres viventes. "Ouvindo isto, os oficiais ficaram surpresos e em dúvida. Ao reportarem ao Imperador, ele disse, "Como pensei, ele deve ter profundas razões."
Quando interrogado da razão de ter cometido o crime, Zhijue respondeu, "Abandonando minha posição de oficial, sacrificando minha vida e dando ajuda aos outros, fiz do ensino Budista o meu fundamento e adotei um coração de compaixão para todos os seres vivos. No próximo mundo serei um monge e me devotarei completamente ao caminho Budista."
Ao ouvir isto, o imperador ficou profundamente comovido e anulou sua sentença pedindo-lhe que se tornasse um monge e adotasse o nome Yanshou porque seu tempo de vida (shou), foi extendido (yan).
Monges hoje devem ter a atitude que Zhijue demonstrou. Não ligando para suas vidas devem ter profunda compaixão pelas pessoas. devem se determinar para usar suas vidas de acordo com os ensinos de Buda.
Aqueles que tiveram esta atitude devem mantê-la. Sem experimentar esta atitude, é impossível se iluminar para o Dharma.

Shõbõgenzõ Zuimonki (vol. 2, seção 9).
Caminho Zen ( Vol.7, N° 1. 2002)

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