O olhar perde-se entre a imensidão do céu azul e o mar profundo.
Uma trilha indica o caminho a seguir.Uma trilha batida que se convencionou pisar.
Inadvertidamente, o caminhante segue por essa trilha.
Menos vizível, abre-se no meio da vegetação espesssa outra passagem, quase oculta e mais cativante.
Ali o caminhante encontra a si mesmo nas borboletas, nas árvores, flores, plantas, pedras, musgos, na cigarra morta no chão, nas folhas secas, nos galhos retorcidos...no silêncio e nas manifestações de vida e de morte.
Na montanha, como nos caminhos da vida cotidiana, podemos conduzir nossas vidas por trilhas batidas e repetir as mesmas coisas, os mesmos erros, os mesmos preconceitos ou deixar-nos fluir com o coração purificado pelo silêncio e ao conviver com cada manifestação da natureza, curvar-nos a sorrir e cantar.
O caminhante que assim é vive o aqui agora e celebra a imensidão do céu azul e do mar profundo a sua frente.
Mente e coração se unem em compreensão e amorosidade para apreciar a vida, reverenciá-la e vivê-la plenamente.
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