Antonio Vieira, no Sermão da Sexagésima, demonstra qua as palavras pouco podem quando comparadas ao exemplo concreto. Tratando da atividade do pregador, Vieira faz distinção entre o semeador (um nome) e o que semeia (uma ação). O semeador espalha a palavra de Deus por meio das palavras, o que semeia, por meio da vida e do exemplo.
Afirma ele que este último é o verdadeiro pregador, o que é capaz de fazer a lux divina penetrar os corações e transformá-los.
Essa é uma constatação que podemos associar à nossa prática do Zen. À medida que vamos avançando no treinamento, percebemos que com palavras pouco ou nada aprenderemos sobre Sabedoria e Compaixão. No entanto, não é fácil nos livrarmos do apego e da dependência a elas.
Como Jisho san bem lembrou, Mestre Dogen ensinava que não há diferença entre monges e leigos. Podemos perceber a natureza vazia de ambos e qualquer distinção neste sentido é fruto de nossas expectativas e ilusões do que seja um monje e do que seja um leigo.
Monges e leigos recitam igualmente os 4 votos do Boddhisatva, diariamente, após o zazen da noite. Reafirmar esses votos significa assumir o compromisso de espalhar o Dharma. Seja deixando que ele se manifeste, por meio do combate aos venenos da mente, seja permitindo que ele se espalhe pelos seres da mente, seja propagando-o a todas as formas.
Monges e leigos assim o fazem. Não com palavras, mas com ações. Não com um código moral que determina que isso é certo, aquilo é errado. Ou que se deve ser bonzinho e fazer o bem. Ou que se deve perdoar o mal. Todas essas concepções são fruto de uma mente iludida pelos três venenos.
Monges e leigos cultivam um coração-mente sem limites. Ambos abrem mão de toda forma para que o Dharma se manifeste. Com isso, podem agir naturalmente, espontaneamente, conduzindo gentilmente suas ações no sentido de despertar todos os seres. Isso pode ser realizado por por aquele que profere palavras amáveis, realiza gestos bondosos, manuseia o Kyossaku ou simplesmente se mantém em silêncio, permitindo que os ânimos se acalmem.
Essa atitude deve ser cultivada seja sentado, andando ou deitado. Algumas pessoas a realizam melhor como leigos, outras, como monges.
Ambos são apenas formas. O som de prajna são os 4 votos do Boddhisatva ecoando num templo vazio.
Afirma ele que este último é o verdadeiro pregador, o que é capaz de fazer a lux divina penetrar os corações e transformá-los.
Essa é uma constatação que podemos associar à nossa prática do Zen. À medida que vamos avançando no treinamento, percebemos que com palavras pouco ou nada aprenderemos sobre Sabedoria e Compaixão. No entanto, não é fácil nos livrarmos do apego e da dependência a elas.
Como Jisho san bem lembrou, Mestre Dogen ensinava que não há diferença entre monges e leigos. Podemos perceber a natureza vazia de ambos e qualquer distinção neste sentido é fruto de nossas expectativas e ilusões do que seja um monje e do que seja um leigo.
Monges e leigos recitam igualmente os 4 votos do Boddhisatva, diariamente, após o zazen da noite. Reafirmar esses votos significa assumir o compromisso de espalhar o Dharma. Seja deixando que ele se manifeste, por meio do combate aos venenos da mente, seja permitindo que ele se espalhe pelos seres da mente, seja propagando-o a todas as formas.
Monges e leigos assim o fazem. Não com palavras, mas com ações. Não com um código moral que determina que isso é certo, aquilo é errado. Ou que se deve ser bonzinho e fazer o bem. Ou que se deve perdoar o mal. Todas essas concepções são fruto de uma mente iludida pelos três venenos.
Monges e leigos cultivam um coração-mente sem limites. Ambos abrem mão de toda forma para que o Dharma se manifeste. Com isso, podem agir naturalmente, espontaneamente, conduzindo gentilmente suas ações no sentido de despertar todos os seres. Isso pode ser realizado por por aquele que profere palavras amáveis, realiza gestos bondosos, manuseia o Kyossaku ou simplesmente se mantém em silêncio, permitindo que os ânimos se acalmem.
Essa atitude deve ser cultivada seja sentado, andando ou deitado. Algumas pessoas a realizam melhor como leigos, outras, como monges.
Ambos são apenas formas. O som de prajna são os 4 votos do Boddhisatva ecoando num templo vazio.
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