Ontem, ele me propôs o seguinte mondo:
"Meu pai é o Universo e minha mãe o Tempo".
Mais tarde, numa segunda colocação disse:
Ainda que me desloque, nunca saí do lugar.
Se é assim, indaguei, o que acontece seu eu visitar Paris.
- Nesse caso, não fui eu que visitei Paris, mas Paris veio até mim.
E completou, de maneira enfática: "Se não for assim, nada entendeu a respeito do zazen".
"Paris" só existe no tempo, o zazen conecta-se ao movimento do sol. O temporal é fecundado pelo atemporal, o movimento desloca-se na imobilidade.
ResponderExcluir"O modo como o eu se ordena a si mesmo é a forma do mundo inteiro.Vede cada coisa neste mundo inteiro como um momento do tempo.
ResponderExcluirAs coisas não impedem umas às outras,assim como os momentos não impedem um ao outro.Uma mente que busca o caminho desperta neste momento.Um momento que busca o caminho desperta nesta mente.O mesmo se dá com a prática e com atingir o caminho.
Assim,o eu,expondo-se em ordem,vê-se a si mesmo.Este é o entendimento de que o eu é tempo."(Dogen)
Oi Jane, caso você (e a sangha de Florinópolis, quem quiser) queira ser uma "contribuidora" do Blog, publicando textos e imagens, me envie seu e-mail que enviarei um convite oficial. Meu e-mail: brunoviana@uol.com.br
ResponderExcluirO Eu sempre está presente.
ResponderExcluirO mundo que se move.