quinta-feira, junho 15, 2006

Dois cães

Essa história foi contada na sala de espera do veterinário:

"Uma mulher foi viajar, de férias, e levou seu cãozinho, um adorável poodle preto.
Quando já se encontrava no exterior, o cão veio a falecer. A mulher, muito triste com a perda do pequeno companheiro, decidiu despachar o corpo do animalzinho de avião para o Brasil, de forma que ele pudesse ser enterrado no jardim de sua casa. Para isso, instruiu a filha a ir buscá-lo.
E assim foi feito.
Porém, quando a encomenda foi descarregada do avião, os funcionários da companhia aérea estranharam aquele volume e, conferindo-o, verificaram se tratar de um cão morto. Assustados, pensaram que o cão havia sido despachado vivo, mas por engano embarcado no compartimento não pressurizado, vindo, assim, a morrer.
Após um momento de pânico, alguém sugeriu: 'e se comprássemos um cão igual e o substituíssemos?'
Dessa forma fizeram: saíram em busca de um poodle preto, com as mesmas características, e logo voltaram com o substituto.
A filha, conforme o combinado, foi ao aeroporto retirar o corpo do bichinho de estimação da mãe.
Qual não foi sua surpresa, porém, quando os funcionários lhe entregam um saltitante e barulhento poodle vivo!
Após muita gritaria, telefonemas internacionais e panos quentes, a confusão foi esclarecida.

Hoje o cão original repousa enterrado sob a goiabeira do jardim, enquanto o novo bichinho corre e brinca travesso pela casa, alegrando a toda a família.
Menos à avó, que acredita em fantasmas."

No Shodoka, está escrito assim:

O que é o bem, o que é o mal?
Os homens não o podem saber.
O que vai no bom sentido
ou contra a corrente?
Mesmo o céu não o pode medir.

Um comentário:

  1. Anônimo6:08 AM

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    »

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