quarta-feira, agosto 15, 2007
da crítica
As palavras são fugazes e se prestam à diversas interpretações. Devemos praticar a não-palavra através do zazen. Mas nos comunicamos com elas e por isso devemos ter muito cuidado ao usá-las. Aqueles que praticam o zazen já há algum tempo, podem abstrair certas coisas porquê um pouco da observação direta já vislumbram, mas uma pessoa que ainda não pratica, ou não praticou o suficiente, poderá enteder de forma mais literal e daí se enganar. Os textos do Dogen são talvez herméticos mas não se cristalizam, são libertadores, digo pelo pouco que conheço. No mais, as dúvidas e críticas retiram o azinhavre do textos. Outra coisa são os poemas, como o que Wajun publicou (abaixo), perduram no tempo como jóias cintilantes.
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