quarta-feira, agosto 08, 2007

Shushogi: 8

8. Portanto, devemos nos arrepender, com toda sinceridade, diante de Buda. O poder do mérito que resulta de arrepender-se dessa forma diante de Buda nos salva e nos purifica. Esse mérito encoraja o livre crescimento da fé e do pleno esforço. Quando a fé surge, ela transforma a nós e a todos, e seus benefícios se estendem a todos os seres, animados e inanimados.

3 comentários:

  1. As palavras são traiçoeiras, nossas cabeças muitas das vezes confusa. Estamos imersos numa cultura - brasileira, ocidental, cristã - onde certas expressões podem estar fossilizadas nas mentes e corações. Por exemplo: Só consigo entender ARREPENDIMENTO como profunda reverência ao Dharma, à verdade, ciente de que sou a prática radical em todas as minhas ações do dia-a-dia. Na busca incessante da plena-atenção. FÉ só pode ser algo como a plena-atenção - compaixão - que nos abre o olho-do-dharma. Quando vivemos sem esperar nada em troca por nossa vida, quando seu mistério nos basta e alegra. Aí sim. Precisamos descobrir a visão original - não nascida - das coisas e das palavras. Esta é a fé do praticante do (Dd)harma. Acredito.

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  2. Sim, fé e arrependimento podem ser entendidos assim. Praticando o zazen saberemos que não se pode ter fé na mente iludida e que não há um eu que se arrependa.

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  3. Arrependimento: Mente do dharma observa mente pequena (ego)?

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